sábado, 22 de outubro de 2011

Notas de um artigo de jornal

Na edição de 12 de Outubro do "Terras da Beira" foi publicado o artigo "ETAR de S. Miguel em discussão". Da leitura ficamos a saber que:

1. As descargas poluentes no rio Noéme são realizadas por uma empresa têxtil a laborar na zona da Gata, nas imediações da Guarda. Como se chama a empresa? Tem nome? Está instalada na Plataforma Logística?

2. Que o problema pode ficar resolvido a "médio prazo". Quando? Um mês? Um ano? Vinte anos?

3. A "Águas do Zêzere e Côa" requereram uma auditoria à ETAR de S. Miguel a uma empresa que ganhou o prémio de melhor empresa na categoria "Fiscalização e Coordenação" atribuído pelo jornal Construir.

4. Terá havido uma reunião no dia antes da publicação da notícia. Um dia antes da reunião foi recolhido o depoimento do vereador Gonçalo Amaral sobre a reunião que iria ocorrer no dia seguinte.

5. Porque não é o vereador Vítor Santos, responsável pelo SMAS ou o presidente Joaquim Valente, que ficou com o pelouro do Ambiente, a fazerem comentários sobre o problema? O SMAS teve na reunião ou  não?

6. Porque se procuram sempre depoimentos junto da CMG? E da fábrica? E da Águas do Zêzere e Côa? E da ARH Norte? Não são todos parte envolvida?

7. Na reunião participaram a Fábrica Tavares, os SMAS da CMG e a Águas do Zêzere e Côa numa "união de esforços". Porque é chamada a Fábrica Tavares para este caso? Está envolvida no assunto? De qualquer forma um grande bem-haja por se envolver numa "união de esforços" para resolver o problema.

8. Ah.. afinal a Fábrica Tavares possuía uma estação de tratamento que não funcionava na sua plenitude. A partir daí (daí, quando?) "vai de certeza debelar muitas das emissões que actualmente se verificam". Porquê? Já tem uma estação de tratamento a funcionar bem? No início de Outubro não parecia.

9. A CMG vai lançar a construção do emissário e estação elevatória fora das instalações da fábrica e a obra será candidatada ao programa Mais Centro. Desta vez é ao Mais Centro, já foi ao PEASAR, amanhã será a qual? E se forem todos recusados não se faz a obra?

10. O problema já é conhecido pela CMG desde 2007 e está em estudo desde essa altura.

11. A CMG tomou conhecimentoo do problema porque um conjunto de moradores da Quintazinha do Mouratão entregou um abaixo-assinado.

Conclusão:
Estamos na mesma. Este artigo não esclarece. Não questiona. Não serve os leitores. Não traz nada de novo. Esperava que na edição seguinte do jornal (esta semana) fosse tratado convenientemente, até porque a dita reunião já se teria realizado. Já agora, realizou-se mesmo? O relatório da empresa de consultadoria é privado? O que diz? A ETAR pode receber os efluentes da fábrica? Quando sai o resultado do concurso? Quando começa a obra? Os efluentes da fábrica já são pré-tratados convenientemente?

Ao contrário do que é sugerido no artigo, este blogue tem um só administrador, responsável, editor, redactor que por coincidência é a mesma pessoa. São aqui por vezes reproduzidos/publicados textos ou fotografias de outras pessoas sempre com a devida autorização. Qualquer pessoa pode deslocar-se ao local e comprovar as descargas poluentes.

1 comentário:

  1. Marcio temos de meter esta bando de criminosos na cadeia.
    São tão burros que não se apercebem do mal que estão a fazez a todos os habitantes deste concelho e a eles próprios.
    J.V
    Presidente da Junta de Freguesia do Rochoso

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