Comentando apenas o que leio na notícia cujo link disponibilizo, uma vez que não tive oportunidade de ouvir a notícia na Rádio, verifica-se que:
- O discurso oficial da Câmara da Guarda, veiculado em diversos órgãos da imprensa local e nacional, visa apresentar a ETAR do Torrão como a grande responsável pela poluição do rio Noéme. E a remodelação agora realizada pela dona da ETAR (que não é a Câmara) como a solução para o problema;
- O agora vice-presidente da Câmara, que num debate sobre Ambiente na Rádio Altitude na anterior campanha eleitoral autárquica tinha dito que já existia a lista dos poluidores privados e públicos, continua sem a divulgar, falando repetidamente na ETAR;
- Sobre o referido protocolo com a Agência Portuguesa do Ambiente, de 2016, para a despoluição do rio Noéme, divulge-se publicamente! Tal como o estudo encomendado.
- Sobre as situações por resolver e que porventura não estejam sob alçada do Município, que refere preparando a desculpabilização para que o problema não seja resolvido: divulgue-as publicamente, chame a GNR, entregue o caso ao Ministério Público, mova as influências junto do poder central e das autoridades do Ambiente, acabe-se com as actividades económicas que poluem, responsabilizem-se os prevaricadores. A Câmara da Guarda tem obrigação de o fazer. Não o fazendo, é conivente e cúmplice do crime.
Pode ler-se a notícia da Rádio F aqui.
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