domingo, 23 de junho de 2013

O sítio do cartaz azul


Este cartaz está a 200 metros da conduta assassina do rio Noéme, na Gata. Já alguém falou ao candidato sobre o problema? Já alguém o lá levou?

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Esclarecimentos prestados pela Águas do Zêzere e Côa

A propósito do tratamento de águas residuais e do funcionamento das ETAR's da Guarda, obtive os seguintes esclarecimentos da Águas do Zêzere e Côa:

1. Para quando está prevista a ligação dos efluentes industriais da Estação-Elevatória Quinta da Granja para a ETAR de São Miguel?

A ETAR de S. Miguel ainda não se encontra a receber efluentes da EEAR da Quinta da Granja, a qual receberá os efluentes libertados pela fábrica Tavares.
Para que a ETAR de S. Miguel possa vir a receber tais efluentes, os mesmos deverão ser pré tratados em instalação própria da fábrica Tavares, de modo a conferir-lhes características de águas residuais domésticas, bem como deverá ser instalado pela indústria, no ponto de recolha, equipamento de monitorização da qualidade do efluente, para controlo das emissões poluentes no caudal descarregado.
Não estando reunidas as condições anteriores e estando a respetiva implementação dependente e a cargo da fábrica Tavares, não temos previsão para o início da receção de tais afluentes.

2. A ETAR do Torrão e a ETAR de São Miguel têm necessidade de efectuar com regularidade descargas de efluentes não tratados nos cursos de água? Se sim, pode divulgar publicamente o registo dessas descargas?

A ETAR do Torrão e a ETAR de S. Miguel não efetuam descargas de efluentes não tratados nos cursos de água.
À semelhança de todas as outras ETAR, em situações de pluviosidade excecional, se o caudal afluente for muito superior à capacidade de tratamento da instalação, o excesso de caudal é necessariamente rejeitado para a linha de água, antes de entrar na ETAR.
Trata-se de situações esporádicas e limitadas no tempo, sendo o caudal rejeitado de natureza quase totalmente pluvial, não sendo possível quantificar essa rejeição.

3. Para onde são encaminhados os esgotos da Urbanização Quinta das Covas, na Guarda? Tem conhecimento de algum problema de saturação da rede nessa zona e consequente descarga nos cursos de água próximos?

A gestão das redes “em baixa” não é responsabilidade desta empresa, pelo que, desconhecemos a existência de eventuais problemas na urbanização referida. Para esclarecimento desta questão deverão ser contactados os SMAS da Guarda.


Nota: Em mail enviado hoje pedi um esclarecimento aos SMAS da Guarda sobre este tema.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

"Semana Cruzada" na Rádio Altitude de 14 de Junho

Ouvi o debate "Semana Cruzada" transmitido na Rádio Altitude no dia 14 de Junho e disponível na área de podcast em altitude.fm. Os debatentes do programa foram Joaquim Carreira, Joaquim Canotilho e Pinto de Almeida.

Entre os minutos 42 e 45 falaram do rio Noéme. Do lado pobre do concelho. Dos tempos em que o rio era selvagem e tinha açudes. Do tempo em que se bebia água da ribeira. Do estado actual do rio. Das causas da poluição (da fábrica, da ETAR do Torrão).

domingo, 16 de junho de 2013

"Os Rios não são de ninguém" de José Fernandes

Partilho aqui o texto publicado no blogue Capeia Araiana a 12 de Dezembro de 2012 da autoria de José Fernandes, natural de Pailobo.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Alguém confirma?

Recebi este comentário anónimo, não sei da sua total veracidade. Se alguém souber mais detalhes desta situação ou conhecer outras semelhantes divulgue por favor. 

"A urbanização da Quinta das Covas descarrega os seus esgotos para uma linha de água que, exatamente, separa a zona urbanizada da rural, ou seja da verdadeira Quinta das Covas. Os esgotos que passam por baixo do terreno da Escola Carolina Beatriz Ângelo, junto à esquina da vedação, entram depois encanados na linha de água. Acontece porém que por diversas vezes a tampa da caixa "explode" tal a quantidade de residuos que vão nos esgotos e a pouca capacidade destes para acolher as necessidades da urbanização. Esta a´gua é utilizada na rega de pequenas hortas e, por vezes, no Verão quando há falta é inclusivamente utilizada para consumo doméstico. A água foi já objeto de análise quimica tendo o resultado denunciado bactérias perigosas presentes na água há muito tempo, e que a mesma é impropria para rega, consumo animal e humano. Julgo que esta linha de a´gua vai ladear, mais à frente, a Zona do Pólis e, que ao longo do seu curso os esgostos vão aumentando e deixam de estar encanados e passam a estar livres. Não sei se esta linha de água vai engrossar o Noéme mas, é bem provavel que sim."

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Semana da Criança e do Ambiente

Lido na edição de 30 de Maio do jornal A Guarda:

"Guarda 

Semana da criança e do ambiente 

Para assinalar o Dia Mundial da Criança, a Câmara Municipal da Guarda vai organizar uma semana de actividades. A ‘Semana da criança e do ambiente’ terá lugar de 3 e 7 de Junho e destina-se às crianças da educação pré-escolar e alunos do 1º ciclo do ensino básico do concelho da Guarda.
No Parque Urbano do Rio Diz estarão disponíveis diversos espaços com ateliês e oficinas, animação lúdica e recreativa, actividades desportivas, entre outras iniciativas. No dia 7 de Junho, cerca de 300 crianças realizarão uma Marcha Pelo Ambiente, entre o Alto de Famalicão e Valhelhas. A actividade termina com a elaboração do Manifesto Pelo Ambiente que será entregue ao Presidente da Câmara da Guarda."

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dia Mundial do Ambiente no rio Noéme

Hoje é Dia Mundial do Ambiente.
No rio Noéme as coisas estão assim:





Fotos enviadas pelo Bruno Almeida, dirigente da QUERCUS-Guarda.

domingo, 2 de junho de 2013

Um programa para o rio Noéme

1. Fim total e permanente das descargas poluentes que ocorrem na Gata. Para que esse objectivo seja alcançado destruir a conduta que despeja no rio.

2. Realizar uma auditoria rigorosa, independente e pública a todas as ETAR's que despejam os efluentes tratados no rio Noéme ou em algum dos seus afluentes. Tornar pública a informação das descargas não tratadas que estas estações de tratamento tiveram de efectuar ao longo destes anos.

3. Realizar análises periódicas à água em diversos pontos do rio, entre a nascente e a foz. O resultado dessas análises deve ser tornado público.

4. Implementar sistemas de bio-remediação nos troços do rio que se considerem poluídos. Estes sistemas naturais irão despoluir os troços de rio.

5. Identificar todas as ribeiras, ribeiros ou outras fontes de água que vão ter ao rio Noéme desde a nascente até este desaguar no rio Côa.

6. Desobstruir o leito do rio Noéme e de todos os cursos que água que o alimentam. Remover o entulho, lixo e troncos no leito do rio. Facilitar a livre circulação da água.

7. Limpar a vegetação espontânea, desramar e podar as árvores, seleccionar as plantas e remover as árvores secas.

8. Valorizar as zonas envolventes do rio, nomeadamente com a plantação de novas árvores, com aposta principal nas espécies autóctones.

9. Identificar, recuperar e re-introduzir (quando for caso disso) as espécies vegetais e animais que antes constituíam o ecossistema do rio Noéme.

10. Limpar e manter todos os caminhos de acesso ao rio.

11. Cultivar e desenvolver a prática de agricultura biológica nos terrenos adjacentes ao rio. Uma agricultura sem qualquer recurso a fertilizantes ou pesticidas.

12. Implementar sistemas de retenção temporária de água para rega dos campos. Valorizar e limpar as antigas açudes que havia ao longo do rio.

13. Implementar uma rota pedonal que ligue a nascente do rio Noéme ao rio Côa com ligação ao Parque Urbano do Rio Diz.

14. Identificar, recuperar e sinalizar todo o património humano edificado existente ao longo do rio Noéme.

15. Por uma questão de pedagogia, divulgar publicamente todos os autos elaborados pelo SEPNA relativamente a infracções no rio Noéme ao longo dos anos.