Faz capa n' O Interior desta semana: "Trilhos do Noeme". Lá dentro a notícia, que dentro de mês e meio será possível caminhar junto ao rio entre Vale de Estrela e o Rochoso. Limpeza das margens e requalificação arbórea com um custo de 1 milhão de euros.
Depois, a notícia já ontem avançada da inauguração da remodelação da ETAR do Torrão para ajudar a despoluir o rio Noeme. Custou 1,3 milhões de euros.
E a notícia acaba aqui. Ou porque não tivesse respondido ou porque não lhe tivessem perguntado, o presidente da Câmara não diz mais nada. Sobre o elefante no meio da sala ninguém fala. Ou será um hipopótamo no meio do rio?
Sobre esta fonte poluente nada se sabe, nada se diz. Nada, nada, nada... mas não é no rio Noéme, porque na Gata (só para lembrar) há quem despeje resíduos à grande e à francesa. Para estes resíduos não há notícia do que vai ser feito ou quando. Bem podem encher a boca que se está a despoluir o rio Noéme, que enquanto esta fonte poluente não estiver selada não voltaremos a ter um rio limpo. Bem recentemente foram noticiadas descargas poluentes.
A lista de poluidores que a Câmara dizia ter nunca veio a público. Divulguem-na! (a quem serve esta falta de transparência? Têm medo de quê? Há amigos na lista?) Até parece que é a ETAR do Torrão a única culpada dos males do Noéme.
Enquanto isto, passeemos nos "Trilhos do Noéme".
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