segunda-feira, 9 de junho de 2014

discurso de um presidente na província


No âmbito das comemorações do 10 de Junho na Guarda, o presidente da república visitou o rio Noéme. Ao ver o estado do rio e a conduta criminosa que o destrói fez um dos seus esgares tão característicos. Arrumou o guardanapo de papel com a meia dúzia de palavras que ia dizer e indignou-se veementemente. Chamou o presidente da câmara (o ex-secretário de estado que destruiu a agricultura portuguesa) e desancou-o por permitir esta conduta. Chamou o ministro do ambiente e mandou marcar reunião urgente com os responsáveis dos organismos públicos que permitem estes procedimentos. Solicitou a um assessor da casa civil que desse conhecimento do crime ao ministério público. Criticou ainda veementemente os empresários que usam de tais processos para aumentar os lucros.

2 comentários:

  1. Caro Marcio:
    Talvez fosse assim se tivessemos um Presidente que fosse também presidente dos que sofrem com os crimes ambientais que são praticados.
    Mas não temos.... E, como é conveniente, nem sequer vai falar no assunto.
    Um braço
    JFernandes

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  2. E depois acordou estremunhado, virou-se para a Maria, e perguntou:-Estamos no Poço de Boliqueime, olha os mercados.

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