A imagem abaixo (retirada da reportagem do programa Biosfera) mostra a autorização oficial para este atentado ambiental.
Com que direito alguém autoriza a destruição de um recurso que por ser de todos não lhe pertence? Este procedimento está ao nível de países do Terceiro Mundo e mostra bem uma certa forma de fazer política e resolver os problemas do nosso país.
Portanto, comprova-se que a empresa tem a sua situação regular: depeja os seus efluentes num colector municipal, que é aquilo a que todos estão obrigados, empresas e particulares. Contrariamente à ideia que muitas vezes se quer passar, a empresa não despeja os seus efluentes no rio, em domínio público; fá-lo num colector municipal, gerido pela Câmara. A empresa deve até pagar uma taxa mensal para lá poder despejar os seus efluentes. E o que é que a Câmara faz aos efluentes por cujo tratamento assumiu a responsabilidade? Para os quais cobra taxas? Despeja-os no Noeme, que é a via mais fácil.
ResponderEliminarIsto, eus amigos, é um crime. E só quando quem o comete fôr criminalmente responsabilizado as coisas mudarão. Continuem a pôr as culpas na empresa, que o crime ficará por resolver...
1. Será que um cano ligado directamente da fábrica para o rio tem nome de colector municipal?.
ResponderEliminar2. Será que os resíduos lançados no rio têm um pré-tratamento? Se sim porque matam todos os seres animais e plantas no rio e no leito?
Independentemente da culpa, é obrigação de todos sentarem-se à mesa e resolverem o problema. Como tal parece não ser possivel terão de ser os tribunais a julgar e a castigar os criminosos.
Era de bom senso que os comentários feitos neste blog tivessem um nome e um rosto.
ResponderEliminarNão entendo a razão das pessoas escreverem sobre anonimato. Estarão comprometidas e e a querer arranjar pretexto para a defesa?
Quem escreve sem estar comprometido identifica-se e não se esconde. Quem se esconde é cobarde.
Joaquim Vargas- Presidente da Freguesia do Rochoso