"Na Ribeira das Cabras e em especial no Rio Noéme, existem velhos moinhos ou azenhas que durante séculos moeram farinhas não só para a freguesia do Rochoso como também para outras limítrofes (...)
No rio Noéme, na margem direita, situam-se os moinhos dos "Ritas" e na margem esquerda os moinhos dos "Quintais" cujo último moleiro foi Manuel Fonseca, e o moinho "Andrade". No entanto o moinho mais típico e característico do Rochoso fica situado a dois passos do Apeadeiro do Caminho de Ferro, junto à E.M. 230 e ao novo pontão sobre o Noéme. Trata-se do moinho "Pires", o único que continua em laboração, moendo farinhas não só para a freguesia do Rochoso, mas também para o Monte Margarida e Penedo da Sé. O actual proprietário Joaquim Pires, não obstante contar aproxidamente 80 anos, tem um espírito muito jovem e, mercê da sua modéstia e bondade, é uma figura quase carismática das gentes do Rochoso e terras circunvizinhas.
Velho moinho do Apeadeiro
Continuas moendo com alegria.
Trigo, milho e centeio
Sem descansar noite e dia."
* Texto retirado do livro "Vida e obra do Comendador Mons. Cónego José Lourenço Pires" de Manuel Joaquim Barroco, 1984
António Gomes: artesão de afetos
Há 8 horas
Ainda existe algum moinho em funcionamento no Rio Noéme?
ResponderEliminarCumprimentos e força na vossa luta pela defesa desse património!
O do Rochoso foi recuperado pela Junta de Freguesia e julgo que está pronto a moer. Nas outras aldeias não sei se ainda haverá moleiros.
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