A entrevista foi transmitida no dia 27 de Novembro na RTP e foram abordados os seguintes temas:
- Exploração do lítio, tema que dominou grande parte do programa.
- Tratamento e recolha de resíduos.
- Estado das pedreiras, no rescaldo do acidente de Borba do ano passado.
- Água: abastecimento e escassez. "Nunca me verão optimista em relação a esse tema", disse o ministro. Não referiu nada acerca da qualidade das águas dos nossos rios.
Esperava uma entrevista mais baseada na discussão de políticas ambientais e de ideias, do que a olhar para factos da agenda.
Sobre a exploração do lítio em Portugal, deixo as minhas notas para discussão à margem da entrevista (talvez um dia lhe dedique um post):
- Assumindo que existe e em quantidades que justifiquem, Portugal quer ter uma economia do tipo extractivo?
- O que vão ganhar as populações dos sítios onde vai ser explorado? (E o que vão perder);
- Qual o melhor modelo de negócio (público, privado, público/privado)? O modelo de negócio implementado na Noruega em relação ao petróleo é aqui aplicável?
- Onde fica o valor acrescentado da exploração e os ganhos com a transferência de tecnologia? Ou o trabalho "limpo" irá para os países desenvolvidos?
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