A23 sábado de manhã. Família feliz no carro da frente a caminho de férias. Algum vento e chuva miudinha, mas a certeza de 15 dias de bom tempo na aldeia, na praia fluvial e de um outro bailarico. De repente, eis que o braço do condutor se apresenta à minha vista e um pacote batatas fritas vazia esvoaça e fica colado por breves instantes no pára-brisas do meu carro. Não lhe consegui tirar a matrícula. Nem ao carro, nem ao pacote de batatas fritas.
Em alturas como esta percebo que a poluição é percepcionada como algo de muito longínquo, muito distante do cidadão comum e que situações como estas são vistas como normais. O condutor também poderá ter pensado "se poluem o Noemi e ninguém faz nada"...
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