Decorreu o julgamento
Percebendo-se o embuste
Sentiu-se o Galo, jumento!
Da poluição do Noéme
Quiseram o Galo culpar
Pensou ele: "Não fui eu!
Não me vou deixar condenar!"
"Senhor Juiz, quero falar
Dos males do Noéme não tenho culpa
Veja lá se alguma vez
Eu apanhei alguma multa."
"Não quer dizer que não polua
Por multas não apanhar
Os que hoje dão cabo do Rio
Ninguém os quer condenar."
A esta resposta do Juíz
Respondeu o Galo fanfarrão:
"Mas eu não tenho poder
Para acabar com a poluição."
"Câmara e Ministérios
Têm eles muito poder
Não resolvem o problema
Por terem medo de o perder."
"Mas diga senhor Juíz
Porque me culpam a mim
Conte a história do Noéme
Do início até ao fim."
Responde grave o Juíz:
"Quem tem o mando, tem obrigação
De salvar o Noéme
Pondo fim à poluição!"
O Carnaval tem de ser satírico. Oportuno.
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