Veio-me à memória a antiga coluna satírica do jornal Terras da Beira a propósito do desfile de aves que irá invadir a Guarda no próximo Domingo Gordo. Ao que parece, cegonhas, galinhas, perus, pavões e outros que tais irão acusar o Galo, pobre causador dos males da Guarda.
Com ou sem penas, de canto mais ou menos afinado, gostaria que as capoeiras que se vão abrir lá para os lados do Noéme gritassem para se fazerem ouvir sobre o estado do Rio e deixassem o Galo em paz, que não tem culpa nenhuma, e se virassem antes para o dono do galinheiro. Já que o não fazem a sério, fosse feito a brincar: houvesse para isso coragem.
Uma pequena nota sobre o "Carnaval mais engalanado de Portugal": destruir uma marca, Julgamento e Morte do Galo do Entrudo, consolidada em termos nacionais e com várias edições de grande qualidade e adesão popular, mudando-lhe o nome, mudando-lhe o dia e a hora de realização é fácil. Construir, desenvolver, contextualizar, acrescentar valor dá trabalho e diga-se, não é para todos. Para o foguetório basta atirar meia dúzia de notas ao ar, Cultura é mais do que isso.
Uma pequena nota sobre o "Carnaval mais engalanado de Portugal": destruir uma marca, Julgamento e Morte do Galo do Entrudo, consolidada em termos nacionais e com várias edições de grande qualidade e adesão popular, mudando-lhe o nome, mudando-lhe o dia e a hora de realização é fácil. Construir, desenvolver, contextualizar, acrescentar valor dá trabalho e diga-se, não é para todos. Para o foguetório basta atirar meia dúzia de notas ao ar, Cultura é mais do que isso.
Sem comentários:
Enviar um comentário