sábado, 13 de junho de 2009

Recortes de Jornais 4

Terras da Beira
19 de Novembro de 1998
"Poluição no Diz preocupa produtores de morangueiros"

Em 1998, o Eng. Joaquim Valente era vereador do Ambiente da Câmara Municipal da Guarda (CMG). Em resposta à notícia acima e à preocupação manifestada pelos agricultores, dizia que, "o (rio) Diz tem alguma carga orgânica para jusante da confluência com o Noéme", mas mostrava-se pouco preocupado porque "se houvesse níveis superiores aos normais a autarquia já teria sido informada pela Direcção Geral do Ambiente" (!!!). Informava ainda que "Para a poluição do Rio Diz tem contribuído a acção de algumas fábricas particulares e que foi agravada pelo deficiente funcionamento da ETAR do Parque Industrial (...) que se arrasta há mais de meia dúzia de anos (...) porque o empreiteiro responsável não tem sido capaz de realizar os trabalhos de remodelação e entregar a obra em tempo útil".

Da análise do então vereador, os responsáveis pela poluição do rio Diz e Noéme eram:

- A Direcção Geral do Ambiente que não tem fiscalizado, medido, avisado a CMG acerca dos níveis de carga orgânica do rio;

- As fábricas particulares que poluem o rio;

- o empreteiro responsável pelas obras na ETAR que não conclui os trabalhos;

Sobre a acção ou omissão da CMG nem uma linha... Apenas que a situação na ETAR se arrasta "há mais de meia dúzia de anos".

Em 2009, o Eng. Joaquim Valente é presidente da Câmara Municipal da Guarda e candidato a novo mandato. Será que ainda pensa da mesma forma?

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