Ao longo do percurso foi-nos possível verificar o seguinte:
- Existem descargas poluentes no Rio. Não se sabe como é feito o tratamento dos detritos. Existem canalizações esquisitas que despejam no rio. Esses produtos deixam a água com um aspecto viscoso, oleoso, negro. De notar que a caminhada foi feita em Abril, altura em que o rio mantém um bom caudal. Com a chegada do calor, o leito do rio diminui e ficam charcos negros de óleo e com cheiro muito intenso.
- Em muitos locais ao longo do seu percurso o rio corre desordenadamente. Existem troncos e vegetação morta no seu leito que formam pequenas "ilhas" e impedem a livre e conveniente circulação das águas. Já não se vê areia na ribeira. Na época das chuvas, é frequente a água inundar os terrenos próximos.
- Se em alguns locais há demasiada vegetação e árvores (amieiros, freixos...) junto ao rio, noutros estas não existem ou estão completamente secas. É necessário podar, desbastar e arrancar as árvores mortas e substituí-las por novas espécies.
- As margens do rio estão em tal estado de abandono que em muitos locais é simplesmente impossível chegar à água. Nalgumas formam-se autênticas lixeiras ao ar livre com detritos das mais diversas espécies (plásticos, entulho)...
- Ao longo do percurso entre a Guarda e o Rochoso não foi visível qualquer forma de vida animal.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Está mal o que tenho visto no blog. Fotos chocantes e patente mais um crime ambiental. Ao que me parece não haverá vida animal nas próximas décadas.
ResponderEliminar