sexta-feira, 26 de junho de 2009

No rasto da poluição - conclusões

Ao longo do percurso foi-nos possível verificar o seguinte:

- Existem descargas poluentes no Rio. Não se sabe como é feito o tratamento dos detritos. Existem canalizações esquisitas que despejam no rio. Esses produtos deixam a água com um aspecto viscoso, oleoso, negro. De notar que a caminhada foi feita em Abril, altura em que o rio mantém um bom caudal. Com a chegada do calor, o leito do rio diminui e ficam charcos negros de óleo e com cheiro muito intenso.

- Em muitos locais ao longo do seu percurso o rio corre desordenadamente. Existem troncos e vegetação morta no seu leito que formam pequenas "ilhas" e impedem a livre e conveniente circulação das águas. Já não se vê areia na ribeira. Na época das chuvas, é frequente a água inundar os terrenos próximos.

- Se em alguns locais há demasiada vegetação e árvores (amieiros, freixos...) junto ao rio, noutros estas não existem ou estão completamente secas. É necessário podar, desbastar e arrancar as árvores mortas e substituí-las por novas espécies.

- As margens do rio estão em tal estado de abandono que em muitos locais é simplesmente impossível chegar à água. Nalgumas formam-se autênticas lixeiras ao ar livre com detritos das mais diversas espécies (plásticos, entulho)...

- Ao longo do percurso entre a Guarda e o Rochoso não foi visível qualquer forma de vida animal.

1 comentário:

  1. Está mal o que tenho visto no blog. Fotos chocantes e patente mais um crime ambiental. Ao que me parece não haverá vida animal nas próximas décadas.

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