quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Carta aberta ao presidente da Câmara Municipal da Guarda

Exmo senhor presidente da Câmara Municipal da Guarda

Venceu por estes dias o primeiro ano do contrato que estabeleceu com os Cidadãos da Guarda. Neste ano de mandato, referiu-se por uma vez à poluição do rio Noéme em Março de 2014 no âmbito de uma reunião de Câmara que realizou na freguesia de Panóias. Não tem o SMAS, serviço que tutela, respondido às questões que lhe são colocadas sobre a data de entrada em funcionamento da Estação-Elevatória Quinta da Granja. Por estes dias, em declarações à Rádio Altitude referiu que há "terras de ninguém" no protocolo e dinheiro a menos para resolver o problema. Refere bastas vezes nessas declarações que conversa com a Águas do Zêzere e Côa sobre o assunto mas nunca refere o causador das descargas poluentes.

Não lhe vamos perguntar o que fez este ano para resolver o problema. Sabemos a resposta: nada de prático! Sabemo-lo nós e os que conhecem o rio Noéme. No dia 1 de Novembro ocorreu uma descarga poluente; no passado dia 15, quando foi ao Rochoso, se o tivessem levado à ribeira ou tivesse querido ver, testemunharia o mesmo que nós: um manto de espuma a cobrir as águas do rio. Não se evitam as descargas poluentes para minimizar o problema:  proíbem-se, intervém-se, chama-se a polícia quando ocorrem.

Continua a menorizar os Cidadãos com expressões como "não vou entrar aqui em discussões técnicas". Entre, apresente os factos, torne público esse protocolo e deixe os Cidadãos avaliar o problema. Não se escude em quadros comunitários. Não espere que haja dinheiro para a despoluição do Rio. Impeça as descargas poluentes destruindo a canalização que despeja no Rio. Resolva o problema que foi para isso que foi eleito. Até quando deixará que isto continue a acontecer?


1 comentário:

  1. Temos que pegar no boi pelos cornos. Para quando a despoluição. As autoridades, GNR e Câmaras Municipais andam a prender pessoas por caça ilegal e não prendem pessoas que matam a caça toda como pudemos constatar em passeios junto ao rio onde vimos aves caídas e animais mortos consequência das águas poluídas. Só em paises de Terceiro Mundo se trata assim o Ambiente. Joaquim Vargas

    ResponderEliminar