Uma das ideias veiculadas no programa eleitoral do PS ("Palavra de Honra") é a criação de um Museu da Água. Tendo o concelho um importante curso de água vergonhosamente poluído a ideia dá que pensar.
O mesmo programa eleitoral omite qualquer referência explícita à resolução do problema do Rio Noéme (remetendo para um vago "prosseguir a limpeza e manutenção das linhas de água"), embora as declarações do engenheiro Joaquim Valente indiciem que o assunto se possa resolver brevemente.
Ora o que o Noéme tem tido nas últimas décadas é tudo menos limpeza e a haver manutenção, só se for do crime continuamente cometido contra as suas águas. Acabando-se com a poluição, o Museu da Água poderia ter no seu espólio um garrafão das "Águas do Noéme" (já referido neste espaço) como símbolo de um tempo que já passou. Até lá seria uma vergonha abrir esse espaço ao público.
António Gomes: artesão de afetos
Há 2 horas
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