Ontem resolvi procurar o sítio onde o Noéme deixa de existir e se junta ao Rio Côa. Indicaram-me que seria no Jardo, uma aldeia do concelho de Almeida (também conhecido pelo "fim do Mundo"). Lá nos indicaram o caminho para o sítio que procurávamos. Fomos alertados que o único caminho possível se fazia a pé e se demorava 10 minutos a chegar lá (na realidade 20 minutos). Chegados ao Côa, descendo uma vereda íngreme, vimos os moinhos (abandonados) e as "chancas" (uma espécie de pontão, que não atravessámos). Alguns metros abaixo, ali estava o Noéme seco, só pedra à vista e cujo braço que entra no Côa tapado pelos salgueirais. Na outra margem do rio uma quinta com grande casario e a capela de S.Caetano abandonados. Um passeio longo mas com paisagens admiráveis.
No regresso, já em Porto Ovelha explicaram-nos que se poderia ter ido de carro (ou de comboio). Bastava ter ido até ao Preizal e a partir da "estação de comboio do Noéme" andar 50 metros para chegar ao Rio. Mas sem direito a paisagem!!
Nota: As fotografias serão publicadas em breve.
António Gomes: artesão de afetos
Há 2 horas
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