sábado, 4 de julho de 2009

Poema

Bem pertinho da lareira
Os meus avós contavam várias histórias
Preciosamente guardadas
Na sua memoria

E contavam incansavelmente
Quando as pessoas, logo de madrugada
Pescavam peixes no rio Noéme
Pelo sol acompanhadas

E lembravam com saudade
Quando nadavam no rio sem fim
Enfeitando-se minuciosamente
Com rosmaninho e alecrim

Infelizmente no rio já não há peixes
Mas sim poluição
Dos tempos de outrora resta apenas a memória
Resta apenas a recordação

Sofia Vargas

11 anos

1 comentário:

  1. a sofia é preguissosa, podia escrever mais.
    tem capacidade e pergiça misturadas.
    j.v

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