http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=174&id=11227&idSeccao=2318&Action=noticia
Destaco as perguntas relacionadas com a poluição do Rio Diz (Rio Noéme):
NG - É um problema que se possa aceitar, numa cidade que é capital de Distrito, a poluição do Rio Diz?
LS – Não. Eu não aceito e estou farta de dizer que o pelouro do ambiente, até hoje, fez o que pôde sobre esse assunto mas, já expliquei várias vezes, aquilo que foi possível limpar no rio Diz, está feito. Há descargas pontuais e vão existir sempre descargas pontuais, mas todos os pontos mais preocupantes foram eliminados. Agora, a poluição não é de hoje, não é de ontem, não é de há três anos, é muito anterior. Aquilo que se pôde fazer nestes últimos três anos, fez-se. O rio já tem vida. Até ao Polis, até à Gata, a partir daí, não. Foi permitida a ligação ao rio da fábrica Tavares, é um assunto polémico que não me agrada falar nele, não vou esconder.
NG – Quem é que permitiu essa ligação?
LS – Acontece desde a instalação da fábrica. As datas judiciais falam por elas, as contra-ordenações falam por elas. É uma questão de se consultar o processo, e vê-se quem permitiu, quem deixou, e desde quando. Desde que eu estou no pelouro do Ambiente, que assumi funções políticas, reuni várias vezes com a empresa, com o SMAS, pois este é um problema de ligação de afluentes, o que não tem a ver com este pelouro. Já denunciámos várias vezes a situação ao SEPNA, o SEPNA denuncia à CCDR e quer a Câmara quer a empresa, são multadas.
NG – E não há forma de solucionar este problema?
LS – Há. Neste momento já está orçamentada uma obra, de cerca de 100 mil euros, com a ligação das águas poluentes da fábrica para a ETAR de São Miguel. A obra é da responsabilidade do SMAS.
Sem comentários:
Enviar um comentário