segunda-feira, 1 de abril de 2019

"O rio Pasig é o coração de uma cidade que se tornou a sua vergonha", in Público

"O rio, considerado biologicamente morto nos anos 1990, é a casa de milhões de filipinos que, desesperados por encontrar trabalho, viram em Manila a oportunidade para uma vida melhor. Muitos acabaram a viver em construções ilegais nas margens do rio. O desperdício doméstico e os despejos industriais transformaram o Pasig num esgoto a céu aberto. A certa altura, a vida destas comunidades passou a girar em torno do lixo. O rendimento chega-lhes através dos detritos que produzem e que, mais tarde, recolhem do interior do rio."

Esta história do rio Pasig é demonstrativa que em todo o lado, nas mais diferentes latitudes, há vergonhas. Nas Filipinas como na Guarda, rios transformados em lixeiras, o dito progresso em confronto com a Natureza, poluidores contra populações, Estados "negligentes" como afirma a dada altura o fotógrafo.


A exposição a não perder:
Mário Cruz
"Living Among What’s Left Behind (Viver Entre o Que é Deixado para Trás)"
Palácio Anjos, Algés
De 6 Abril a 26 Maio


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