sexta-feira, 21 de abril de 2017

O dia em que a CP tentou que os comboios deixassem de parar no apeadeiro do Rochoso

 No início da década de 90, eu ainda gaiato, a CP quis que os comboios deixassem de parar no apeadeiro do Rochoso. Revoltou-se a população, bloqueou a linha e veio a polícia de choque. Chegou a haver confrontos e a intervenção da Dra. Maria do Carmo Borges permitiu que se chegasse a uma situação de consenso entre a população e a CP: os comboios pararem no apeadeiro embora com menos frequência. Lembro-me de não me terem deixado participar nessa contestação por ser perigoso. Fiquei em casa dos meus avós aguardando notícias do apeadeiro.
Que ilações se tira desta pequena história:
1. Perigoso não é contestar quando se tem razão. Perigoso é não fazer nada e deixar que façam tudo.
2. Quando por razões justas o Povo se une e contesta, vence.
3. Dito isto, cabe à Comunidade mostrar ao Poder que quer o rio Noéme despoluído.

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