Na próxima segunda-feira vai reunir a Assembleia Municipal. Será a primeira sessão deste mandato que começou em Setembro último. Na ausência de acções concretas ou esclarecimentos por parte do executivo camarário, exige-se aos deputados municipais que insistam na resolução do problema. É fundamental que não deixem cair este assunto e façam valer a sua força pois foi para isso que o povo os elegeu. Façam de cada Assembleia um local de luta pela despoluição do rio Noéme. Sem tréguas!
Tem havido aliás um estranho silêncio sobre o assunto por parte da Câmara Municipal e dos Serviços Municipalizados. Nem politicamente, nem tecnicamente esclarecem os Cidadãos sobre o que se está a passar. É inadmissível que não se cumpra o dever público de informar os munícipes. Mas há formas de fazer falar o presidente da Câmara Municipal da Guarda, de o obrigar a prestar esclarecimentos: o regimento da Assembleia permite que os deputados peçam esclarecimentos directamente ao presidente da Câmara aos quais terá de responder; permite ainda que os deputados requeiram a documentação necessária para esclarecer, por exemplo, porque a Estação Elevatória da Quinta da Granja não está ligada à ETAR; permite também que os deputados constituam um grupo de trabalho para acompanhar este processo. Faz parte dos direitos dos deputados!
Os presidente de Junta de Freguesia são também membros da Assembleia Municipal. Por estarem nalguns casos mais perto do problema devem fazer mais força ainda para que este assunto seja resolvido. Têm todos os direitos que acima enunciei, mas têm sobretudo a obrigação de reivindicar a despoluição imediata do rio Noéme. E lutar por ela! Será essa capacidade de intervenção e de mobilização que o povo que os elegeu irá avaliar.
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