"Na Ribeira das Cabras e em especial no Rio Noéme, existem velhos moinhos ou azenhas que durante séculos moeram farinhas não só para a freguesia do Rochoso como também para outras limítrofes (...)
No rio Noéme, na margem direita, situam-se os moinhos dos "Ritas" e na margem esquerda os moinhos dos "Quintais" cujo último moleiro foi Manuel Fonseca, e o moinho "Andrade". No entanto o moinho mais típico e característico do Rochoso fica situado a dois passos do Apeadeiro do Caminho de Ferro, junto à E.M. 230 e ao novo pontão sobre o Noéme. Trata-se do moinho "Pires", o único que continua em laboração, moendo farinhas não só para a freguesia do Rochoso, mas também para o Monte Margarida e Penedo da Sé. O actual proprietário Joaquim Pires, não obstante contar aproxidamente 80 anos, tem um espírito muito jovem e, mercê da sua modéstia e bondade, é uma figura quase carismática das gentes do Rochoso e terras circunvizinhas.
Velho moinho do Apeadeiro
Continuas moendo com alegria.
Trigo, milho e centeio
Sem descansar noite e dia."
* Texto retirado do livro "Vida e obra do Comendador Mons. Cónego José Lourenço Pires" de Manuel Joaquim Barroco, 1984
Supressão de Passagens de Nível na Linha da Beira Alta
Há 57 minutos
Ainda existe algum moinho em funcionamento no Rio Noéme?
ResponderEliminarCumprimentos e força na vossa luta pela defesa desse património!
O do Rochoso foi recuperado pela Junta de Freguesia e julgo que está pronto a moer. Nas outras aldeias não sei se ainda haverá moleiros.
ResponderEliminar