É sabido que a Água é o bem mais precioso. São alguns os estudos que dizem que 20% do território português está desertificado e 40% exposto ao problema. Partes do Mundo (África, Ásia e América do Sul e Central têm escassez de água e não têm água canalizada. A ONU decretou a década 2018 - 2028 "Água como fonte para o desenvolvimento sustentável".
Na Guarda, onde o saneamento básico chegou nas décadas de 80 e 90 do século passado (e damos isso como adquirido, apesar de ter sido tão recente), destruímos este recurso. Mantemos um Rio continuamente poluído. Não só o poluímos como desaproveitamos este recurso cada vez mais escasso (veja-se este ano e oiçam-se os agricultores). Defendo pois, que para que se aproveite a Água, se conheça e se saiba onde está - a "Cartografia da Água".
Sabemos que no concelho da Guarda nascem três Rios: Mondego, Zêzere e Noéme (este último desagua no Côa, que posteriormente vai ao Douro). Mas sabemos que ribeiras, ribeiros, fontes, lagoas, presas alimentam esses cursos de água? É este o trabalho que deveria ser feito, indo ao terreno, ouvindo os mais velhos das nossas aldeias, usando as tecnologias de informação geográfica existentes e produzindo conhecimento para depois se trabalhar.
Ir em busca da Água do concelho: dá trabalho, é preciso gostar-se e não oferece fotografias para like no Facebook, mas seria porventura um dos trabalhos a fazer-se urgentemente.
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