quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

"REA 2014 Portugal - Relatório do Estado do Ambiente", Agência Portuguesa do Ambiente

"O objetivo ambiental da Diretiva Quadro da Água (DQA), e consequentemente da Lei da Água, é o de alcançar, em 2015, o bom estado de todas as massas de água. O recente reconhecimento comunitário da impossibilidade real de conseguir concretizar este objetivo já em 2015, tanto em Portugal como noutros países da união Europeia, protela o alcance desta meta para 2021 e 2027 acompanhado pela adoção de um programa de medidas eficaz, no sentido da continuação da preservação e melhoria das massas de água."

Este parágrafo, retirado da secção "Estado das massas de água" do Relatório do Estado do Ambiente 2014 elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente apresenta a falência do objectivo proposto na Lei da Água. E as previsões também não são melhores pois só daqui a doze(!!!) anos se espera ter todos os rios em bom estado.


E até lá o que vai ser feito em concreto?

Segundo o relatório, "(...) adotar um conjunto de medidas de protecção das massas de água, que farão parte do segundo ciclo de planeamento do PGRH para o período 2016-2021, que passam não só pela redução das cargas afluentes às massas de água, conjugadas com a adoção de várias tipologias de medidas, nomeadamente, de âmbito hidromorfológico (ações de reabilitação e renaturalização de rios e outras de retenção natural da água - green measures) e também pela adoção de medidas relacionadas com o uso eficiente da água conforme patente no roteiro estabelecido pela Comissão Europeia Blueprint, a safeguard to Europe's waters".

Atendendo ao caso concreto do rio Noéme deixo uma pergunta e uma sugestão:

- O que já fizeram em concreto as entidades governamentais (Agência Portuguesa do Ambiente, ARH - Norte) pelo rio Noéme? 

- A sugestão, simples e económica, para melhorar a qualidade da massa de água que o constitui: demolir a conduta que despeja efluentes industriais no rio. 


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