sexta-feira, 25 de outubro de 2019
terça-feira, 22 de outubro de 2019
terça-feira, 15 de outubro de 2019
Pedido de esclarecimento enviado às Águas do Vale do Tejo
Enviámos por email o seguinte pedido de esclarecimento às Águas do Vale do Tejo no dia 10 de Outubro de 2019:
Relativamente às informações prestadas pelo Governo à Pergunta Nº 2420/XIII/4 de 1 de Julho de 2019 "Persiste o atentado ambiental nos rios Diz e Noéme, na Guarda", formulada pelo Partido Ecologista "Os Verdes" (documento em anexo), gostaria de colocar as seguintes questões no que diz respeito às responsabilidades das Águas do Vale do Tejo S.A (AdVT).
A saber:
1. Quais foram as condições impostas pela AdVT para que a empresa têxtil encaminhe os seus efluentes para a ETAR de São Miguel através da Estação-Elevatória?
2. Uma vez que essas condições já foram aceites, como é indicado no documento, quando será concluída a avaliação por parte da AdVT?
3. Em que consiste essa avaliação?
4. A ETAR de São Miguel tem condições para tratar esses efluentes industriais?
5. A ETAR de São Miguel e a ETAR do Torrão estão a operar sem qualquer tipo de problema? Pode a AdVT afirmar categoricamente que as águas resultantes dos tratamentos não são também fontes de poluição do rio Diz e do rio Noéme?
6. Do ponto de vista técnico, em que consistiu a remodelação da ETAR do Torrão recentemente inaugurada?
7. Existem mais empresas industriais a encaminhar os seus efluentes para as ETAR de São Miguel e do Torrão? Quais?
A resposta a estas questões serão publicadas no blogue Crónicas do Noéme.
domingo, 13 de outubro de 2019
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Multas ambientais
Poluição do rio Noéme: 12 000 euros para a fábrica (revogada em tribunal) + 12 000 euros para a Câmara Municipal.
Atirar uma beata para chão: entre 25 a 250 euros de coima.
Ambas as situações devem ser punidas, mas a desproporcionalidade é por demais evidente. Este é um dos paradoxos da luta ambiental dos dias de hoje.
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Encher a boca de ecologia
Todos os partidos em campanha encheram a boca de ecologia. Para além de medirem a ecologia uns dos outros, chegaram até a disputar quem tinha a ecologia mais velha.
Sendo coerentes com o que proclamam há uma coisa que podem fazer já hoje: retirar os cartazes de propaganda eleitoral das nossas vistas.
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Restringimos determinados conteúdos e ações para proteger a nossa comunidade
Também não é possível partilhar links do blogue no Instagram (que também pertence ao Facebook).
Para protecção da comunidade.
terça-feira, 8 de outubro de 2019
Desrespeita os Padrões da Comunidade
Fui alertado para o facto de não ser possível partilhar posts do blogue no Facebook. Já contactei a rede social para que seja reposta a normalidade e não se conhecem para já as causas nem há quanto tempo dura, embora as mais credíveis sejam um erro do algoritmo ou uma possível denúncia do blogue. Certo é que por enquanto nenhum post pode ser partilhado.
Muitos dirão baixinho ou pensarão às escondidas que este blogue tem ao longo dos anos desrespeitado os padrões da comunidade onde se insere e que seria bem melhor que não existisse e não expusesse as misérias, mas a Liberdade de Expressão ainda tem sido o que de melhor o regime saído do 25 de Abril tem sabido manter. Cobardes sempre os houve, mas se as meia dúzia de linhas semanais sem interesse que por aqui se escrevem aborrecem, é mais ou menos fácil encontrar-me não é preciso recorrer a estes expedientes.
Não conheço os padrões por que se rege esta comunidade em particular mas se for necessário, posso passar uma semana a publicar vídeos de gatinhos até que se reponha a situação.
sábado, 5 de outubro de 2019
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
"O paradoxo da luta ambiental", in Público
Subscrevo a opinião de Vítor Belanciano publicada no Público.
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
O que foi dito na última campanha eleitoral
Fomos ao baú da última campanha eleitoral e verificámos que no debate da Rádio Altitude o candidato do PSD dizia não conhecer o problema do rio Noéme apesar de o Partido Ecologista "Os Verdes" ter questionado o Ministério do Ambiente do governo de então (suportado pelo PSD) na Assembleia da República (onde ele já se sentava). Carlos Peixoto demonstrava também fraca memória ao alegar que nunca tinha sido contactado para efeito apesar de lhe ter sido enviado um questionário por este blogue.
Já Santinho Pacheco, então candidato como hoje, respondia assim às questões colocadas por este blogue.
terça-feira, 1 de outubro de 2019
Sociedade PAN-queque
Na última sessão legislativa o PAN conseguiu eleger um deputado no círculo de Lisboa e, segundo dizem as sondagens, pode aumentar este número nas eleições que se avizinham. Este partido, urbano, fundamentalista da causa animal, não tem uma ideia para o País, muito menos para o profundo e distante de Lisboa, nem sequer uma visão ecologista global onde o conjunto "Homem", "Animais", "Natureza" coexistem. A sua proposta eleitoral pode ler-se aqui.
E antes que comecem os ataques, pois a máquina mediática do PAN e a vigilância permanente nas redes sociais, estão bem afinados, que fique bem claro: qualquer pessoa que maltrate animais deve ser exemplarmente punido e, quem o faz, não hesitará em fazê-lo também a qualquer ser humano. A menos que seja cobarde. É também muito claro que entre homens e animais se desenvolvem laços afectivos.
Nada melhor que verificar no site do Parlamento a actividade do deputado André Silva no último mandato. E trazendo ao assunto deste blogue, que preocupações ambientais relacionadas com os rios portugueses, motivaram intervenções do deputado. Identificámos duas: a participação numa delegação que visitou o rio Tejo e uma pergunta relacionada com o rio Sorraia. Não falo sequer do do nosso rio Noemi pois, não se localizando nos arredores da malha urbana de Lisboa, não é do conhecimento do PAN. A própria cabeça de lista do partido pelo círculo da Guarda respondeu neste questionário apenas saber do problema pela comunicação social.
O PAN não conhece o país, fora das áreas metropolitanas, e as suas tradições. País esse onde homens e animais coexistem e se respeitam desde tempos milenares. Trata a caça e a matança do porco, por exemplo, como barbárie animal. Nem se preocupa em analisar as diferenças: move-o a uniformização dos comportamentos e a imposição de estilos de vida (o vegano por exemplo), se for preciso de forma autoritária. Se um dia tiver poder para isso fá-lo-à. Não é verdadeiramente um partido ecologista porque a ecologia é mais que isso e necessita que se compreenda o contexto que nos trouxe até aqui. Não tem, por exemplo, uma ideia para a produção local, a agricultura familiar, as espécies autóctones...
A ecologia estuda a relação entre seres vivos, homem incluído, e meio ambiente. Para se ser ecologista em 2019 não basta declarar guerra ao plástico, repetir ao acordar e ao deitar a palavra "descarbonização" e fazer greve climática. Este fundamentalismo propaga-se depois pela sociedade do politicamente correcto, na prática e no discurso, sendo o último exemplo a declaração do magnífico reitor de Coimbra que proclamou abolir a carne de vaca das cantinas da Universidade.
Dou um exemplo: o meu avô punha a burra a tirar água da nora para regar, não hesitava em usar o aguilhão se a vaca à frente do arado se desviasse do rego ou bater com o cajado no chão se algum cão se aproximasse a ladrar. À luz da ideologia PAN seria certamente condenado e acusado de ser um perigoso delinquente e inimigo dos animais. Alguém que nunca tenha saído de Lisboa e do Porto diria horrores se soubesse. Mas o mesmo homem do campo, trabalhador e com poucos estudos, se intuísse que uma vaca estava para parir naquela noite, ia dormir para o estábulo para ajudar o bezerro a nascer. Haverá maior prova de amor? É a riqueza e a ternura desta relação Homem/Animal que os defensores da causa animalista não entende e que os mais fundamentalistas atacam.
A ecologia estuda a relação entre seres vivos, homem incluído, e meio ambiente. Para se ser ecologista em 2019 não basta declarar guerra ao plástico, repetir ao acordar e ao deitar a palavra "descarbonização" e fazer greve climática. Este fundamentalismo propaga-se depois pela sociedade do politicamente correcto, na prática e no discurso, sendo o último exemplo a declaração do magnífico reitor de Coimbra que proclamou abolir a carne de vaca das cantinas da Universidade.
Dou um exemplo: o meu avô punha a burra a tirar água da nora para regar, não hesitava em usar o aguilhão se a vaca à frente do arado se desviasse do rego ou bater com o cajado no chão se algum cão se aproximasse a ladrar. À luz da ideologia PAN seria certamente condenado e acusado de ser um perigoso delinquente e inimigo dos animais. Alguém que nunca tenha saído de Lisboa e do Porto diria horrores se soubesse. Mas o mesmo homem do campo, trabalhador e com poucos estudos, se intuísse que uma vaca estava para parir naquela noite, ia dormir para o estábulo para ajudar o bezerro a nascer. Haverá maior prova de amor? É a riqueza e a ternura desta relação Homem/Animal que os defensores da causa animalista não entende e que os mais fundamentalistas atacam.
Vi recentemente em Nova York carrinhos de bébé, onde na alcofa estava, no lugar da criança, um cão. Esta moda ainda não chegou cá, mas logo vai, é uma questão de tempo, porque em matéria de palermices somos, enquanto sociedade, geralmente rápidos a aderir. Da mesma forma que o cãozinho não deve ser o brinquedo do bebé, não é por se lhe vestirem umas ceroulas e o porem num berço que se deva tornar o príncipe lá de casa.