Esta menina fez, no dia 1 de Dezembro, 108 anos. Poderia chamar-se a "Árvore da República", entre nós simplesmente "A Árvore". Classificada, retiraram-lhe a placa que contava a sua história. Assim se destrói a memória que estava perdida num pedaço de jornal antigo que encontrei. Relato, muitas décadas depois, de um aluno, que em 1910 na Festa da Árvore organizada pelo professor Francisco António Sanches. Diga-se que essa celebração, especial nesse dia, era organizada nos primeiros anos da nóvel República para fomentar os valores da Natureza, da Restauração e da Consciência Ambiental. Acrescento eu: e da Cidadania. Vivem-se tempos de apagamento da História e da Memória dos lugares. Com ou sem placa, a Árvore continuará, mais saudável que os regimes, matriarca da aldeia.
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