sábado, 28 de julho de 2012

SOS Rio Paiva: Há muitas formas de luta

"Recentemente, os alunos do Curso Profissional da Escola Secundária de Castro Daire, e o professor responsável Filipe Duarte, desenvolveram um jogo designado SOS Rio Paiva com o objectivo de sensibilizar e consciencializar as pessoas para a poluição ambiental, nomeadamente no Rio Paiva mais conhecido pelo rio mais limpo da Europa que, entretanto tem sofrido alguns ataques ambientais.

Pode ler-se a notícias completa aqui.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

"Refutar Unamuno", de Viriato Soromenho Marques

Um excelente artigo de opinião de Viriato Soromenho Marques publicado no Diário de Notícias.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

"Na ribeira deste rio", Fernando Pessoa

Na ribeira deste rio
Ou na ribeira daquele
Passam meus dias a fio.
Nada me impede, me impele,
Me dá calor ou dá frio.

Vou vendo o que o rio faz
Quando o rio não faz nada.
Vejo os rastros que ele traz,

Numa sequência arrastada,
Do que ficou para trás.


Vou vendo e vou meditando,
Não bem no rio que passa
Mas só no que estou pensando,
Porque o bem dele é que faça
Eu não ver que vai passando.

Vou na ribeira do rio
Que está aqui ou ali,
E do seu curso me fio,
Porque, se o vi ou não vi.
Ele passa e eu confio.


Fernando Pessoa

domingo, 15 de julho de 2012

A propósito da exposição "Morcela da Guarda – Tradição, saber e sabor"

Fui ver ontem a exposição "Morcela da Guarda – Tradição, saber e sabor" patente no Paço da Cultura da Guarda. É uma exposição, em meu entender, muito bem conseguida onde estão expostas fotografias de grande qualidade sobre a matança do porco e a morcela da Guarda.


Esta prática - a matança do porco - ainda está muito presente na minha geração mas tende a desaparecer e em breve não passará de uma memória e daí a pertinência desta exposição. Bem como a divulgação da Morcela, um dos grandes produtos que a Guarda tem.


Duas fotografias chamaram a minha atenção: mulheres a lavarem as tripas do porco na ribeira. Faz parte da lembrança que tenho das matanças ver as mulheres a lavarem as tripas na ribeira (no Noéme) ou nos ribeiros que vão dar ao Noéme. E se esta imagem ainda está presente na minha memória outras só as conheço de ouvir contar. Não me lembro de alguma vez ver o moínho a funcionar (embora me recorde do senhor Pires, o moleiro). E há poucos registos da rega com burros a puxar a nora. E só as pessoas mais velhas se lembram do cultivo do linho no Rochoso.


É por isso que um rio Noéme limpo não é só uma questão ambiental. Também o é, claramente o é. Mas é também uma questão de memória. Das nossas memórias.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

"O homem que faz nascer rios"

Pode ler-se este interessante perfil publicado na Visão.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Denúncias

Um dos principais  (e bem conhecido da população) focos poluentes do rio Noéme estará a ser resolvido com a construção da Estação Elevatória da Quinta da Granja.

Também se fala recorrentemente que poderão existir outros focos de poluição contudo sem que sejam denunciados publicamente.

De forma a que possamos voltar a ter um rio limpo, peço aos leitores do blogue que caso saibam de outras situações as denunciem publicamente, usando a caixa de comentários do blogue (não publicarei comentários anónimos), o email do blogue ou então contactando directamente o SEPNA (808200520).

domingo, 1 de julho de 2012

Conduta


É urgente que logo que sejam concluídas as obras da Estação Elevatória da Quinta da Granja, a primeira medida a tomar seja a destruição da canalização da fotografia abaixo.