sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Recortes de Jornais 11
Jornal de Notícias
18 de Janeiro de 2007
"Rio Diz despoluído até ao Parque Urbano"
18 de Janeiro de 2007
"Rio Diz despoluído até ao Parque Urbano"
quarta-feira, 29 de julho de 2009
A ETAR
"Entretanto, a segunda etapa desta requalificação ambiental, entre os lugares dos Galegos e o Rio Noéme, fica a aguardar pela entrada em funcionamento de uma nova ETAR."
Dra. Lurdes Saavedra, vereadora do Ambiente da Câmara da Guarda, in "Jornal de Notícias" (18/01/2007)
Nota: Em 2007 já se falava na construção da ETAR que ia resolver o problema. Passaram dois anos e conforme as declarações do vereador Vítor Santos ao jornal "A Guarda" que aqui reproduzimos ela ainda não existe.
Dra. Lurdes Saavedra, vereadora do Ambiente da Câmara da Guarda, in "Jornal de Notícias" (18/01/2007)
Nota: Em 2007 já se falava na construção da ETAR que ia resolver o problema. Passaram dois anos e conforme as declarações do vereador Vítor Santos ao jornal "A Guarda" que aqui reproduzimos ela ainda não existe.
terça-feira, 28 de julho de 2009
E o resto quando o limpam?
"O rio está limpo até ao Parque Urbano na zona da Estação, tendo sido seladas 10 ligações clandestinas, que eram grandes focos de poluição, e retiradas algumas toneladas de detritos acumuladas ao longo destes anos"
Dra. Lurdes Saavedra, vereadora do Ambiente da Câmara da Guarda, in "Jornal de Notícias" (18/01/2007)
Dra. Lurdes Saavedra, vereadora do Ambiente da Câmara da Guarda, in "Jornal de Notícias" (18/01/2007)
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Parque Urbano do Rio Diz
O Parque Urbano do Rio Diz foi inaugurado em 2007. Pela sua importância e pela sua grandeza arrisca-se a ser considerada a grande obra de regime deste executivo camarário. Antes de me alongar no texto quero deixar bem claro que sou absolutamente a favor da criação deste espaço. A sua implementação veio colmatar uma lacuna evidente no que se refere a espaços verdes na cidade da Guarda.
Aquando do lançamento do projecto e porque o espaço pressupunha a requalificação do Rio Diz julgou-se que seria dado um grande passo para a resolução do problema do Noéme. Limpando-se o Rio Diz e deixando de haver descargas poluentes, estaria a limpar-se também o Noéme (independentemente de qualquer outra intervenção). Não se verificou isso. Ao abrigo de acordos existentes, uma fábrica foi deslocalizada para a Gata e em vez de despejar no Rio Diz passou a fazê-lo directamente e sem qualquer tratamento no Noéme. Foi como varrer o lixo para debaixo do tapete.
O Parque Urbano perdeu com isto a oportunidade de se tornar o ponta de lança de uma verdadeira estratégia ambiental para o concelho. Ficou um simples "parque urbano" onde se pode tomar café ao domingo enquanto as crianças brincam nos baloiços. Com o Noéme despoluído, este parque seria a porta de entrada para um "mundo maravilhoso" onde haveria concerteza plantas e animais, moinhos e azenhas, numa zona ribeirinha de 18 km's de extensão. Imagine-se entrar no Parque Urbano do Rio Diz para um passeio de domingo e acabá-lo, algumas horas depois, no Rochoso, sempre sem perder de vista a ribeira...
Mais do que criar o parque na cidade (repito, sou absolutamente favorável à sua existência) porque não associar a esta obra a preservação do ambiente com o objectivo de criar um verdadeiro "parque natural" na zona ribeirinha do Noéme? Com uma vantagem adicional: o Parque Natural do Noéme tem memórias, enquanto que o Parque Urbano ainda está na primeira infância.
Aquando do lançamento do projecto e porque o espaço pressupunha a requalificação do Rio Diz julgou-se que seria dado um grande passo para a resolução do problema do Noéme. Limpando-se o Rio Diz e deixando de haver descargas poluentes, estaria a limpar-se também o Noéme (independentemente de qualquer outra intervenção). Não se verificou isso. Ao abrigo de acordos existentes, uma fábrica foi deslocalizada para a Gata e em vez de despejar no Rio Diz passou a fazê-lo directamente e sem qualquer tratamento no Noéme. Foi como varrer o lixo para debaixo do tapete.
O Parque Urbano perdeu com isto a oportunidade de se tornar o ponta de lança de uma verdadeira estratégia ambiental para o concelho. Ficou um simples "parque urbano" onde se pode tomar café ao domingo enquanto as crianças brincam nos baloiços. Com o Noéme despoluído, este parque seria a porta de entrada para um "mundo maravilhoso" onde haveria concerteza plantas e animais, moinhos e azenhas, numa zona ribeirinha de 18 km's de extensão. Imagine-se entrar no Parque Urbano do Rio Diz para um passeio de domingo e acabá-lo, algumas horas depois, no Rochoso, sempre sem perder de vista a ribeira...
Mais do que criar o parque na cidade (repito, sou absolutamente favorável à sua existência) porque não associar a esta obra a preservação do ambiente com o objectivo de criar um verdadeiro "parque natural" na zona ribeirinha do Noéme? Com uma vantagem adicional: o Parque Natural do Noéme tem memórias, enquanto que o Parque Urbano ainda está na primeira infância.
Recortes de Jornais 9
Terras da Beira
27 de Maio de 1999
"À descoberta dos pontos negros do concelho"
Desta vez a notícia refere a campanha eleitoral para o Parlamento Europeu.
27 de Maio de 1999
"À descoberta dos pontos negros do concelho"
Desta vez a notícia refere a campanha eleitoral para o Parlamento Europeu.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Momento de Humor
"Agora a poluição não é de hoje, não é de ontem, não é de há três anos, é muito anterior. Aquilo que se pôde fazer nos últimos três anos, fez-se. O rio já tem vida. Até ao Polis, até à Gata, a partir daí não. Foi permitida a ligação ao rio da Fábrica Tavares, é um assunto polémico, que não me agrada falar nele, não vou esconder. "
Dra. Lurdes Saavedra, vereadora do Ambiente da Câmara da Guarda, in "Nova Guarda" (01/04/2009)
Dra. Lurdes Saavedra, vereadora do Ambiente da Câmara da Guarda, in "Nova Guarda" (01/04/2009)
terça-feira, 21 de julho de 2009
Recortes de Jornais 8
Jornal de Notícias
18 de Janeiro de 2007
Rio Diz despoluído até ao Parque Urbano
A notícia que falta:
Rio Noéme completamente despoluído*
O munícipio quer dar dignidade ao Rio Noéme. Um cenário vergonhoso que a Autarquia quer alterar, de forma a valorizar esse curso de água que os detritos domésticos e industriais têm assassinado.
Garantida a despoluição do Rio Diz, a intervenção no Noéme preconiza uma completa limpeza do leito e da sua envolvente, de forma a devolver o rio aos cidadãos. Talvez num futuro próximo venham a existir pequenas praias fluviais como existiam antigamente.
Os poluidores passarão a ser exemplarmente multados se insitirem em praticar este grave crime ambiental.
*O artigo não é real. Nem se sabe infelizmente quando o poderá vir a ser.
18 de Janeiro de 2007
Rio Diz despoluído até ao Parque Urbano
A notícia que falta:
Rio Noéme completamente despoluído*
O munícipio quer dar dignidade ao Rio Noéme. Um cenário vergonhoso que a Autarquia quer alterar, de forma a valorizar esse curso de água que os detritos domésticos e industriais têm assassinado.
Garantida a despoluição do Rio Diz, a intervenção no Noéme preconiza uma completa limpeza do leito e da sua envolvente, de forma a devolver o rio aos cidadãos. Talvez num futuro próximo venham a existir pequenas praias fluviais como existiam antigamente.
Os poluidores passarão a ser exemplarmente multados se insitirem em praticar este grave crime ambiental.
*O artigo não é real. Nem se sabe infelizmente quando o poderá vir a ser.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Programas Eleitorais
Aguarda-se a divulgação dos programas eleitorais para ver o que pensam os candidatos à presidência do Município sobre o ambiente do concelho da Guarda. E o que pretendem fazer.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Momento de Humor
"Enquanto a obra não é executada, para minimizar o problema (...) o que fazemos é sensibilizar os proprietários da fábrica para minimizarem as descargas directas no afluente que depois entra no Noéme."
Vereador Vítor Santos, responsável pelo SMAS, in "A Guarda" (09/07/2009)
Vereador Vítor Santos, responsável pelo SMAS, in "A Guarda" (09/07/2009)
Depoimento ao jornal "A Guarda"
Do depoimento que prestei ao jornal "A Guarda" ficaram por publicar dois pontos que julgo importante realçar e que por isso reproduzo aqui na íntegra. Já foram neste espaço manifestado estas preocupações mas era necessário esclarecer que não foram esquecidas.
1. Quando me perguntaram sobre os culpados pela poluição do Rio Noéme:
Esta pergunta deve ser colocada aos responsáveis da Câmara Municipal da Guarda. Ao longo de todos estes anos haverá diversos culpados: em 1999, um estudo do Centro de Conservação da Energia divulgado no jornal "Terras da Beira" (Julho de 1999) apontava como principais agentes poluidores os resíduos industriais, os esgotos domésticos e os fertilizantes agrícolas. Em entrevista recente ao jornal "Nova Guarda" (Abril de 2009), a Sra. Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal da Guarda dizia que os problemas de poluição são muito antigos e que há ligações para descargas poluentes contratualizadas em mandatos anteriores. A pergunta que se impõe é: quando e com que legitimidade alguém permitiu que se usasse o rio, um recurso que é de todos, como esgoto de fábricas? E hoje em dia faz sentido que situações destas ainda persistam?
2. Questionado sobre as medidas a tomar e a quem cabe resolver o problema:
A Câmara Municipal e/ou o Ministério do Ambiente. Os eleitos têm o dever de servir os cidadãos e resolver os problemas existentes. Não podem ser cúmplices deste crime ambiental por acção ou omissão. E não basta que a requalificação seja só na nascente do Rio Diz porque é bonito ter um grande parque na cidade; essa obra é concerteza importante e de elogiar mas é necessário que a requalificação siga uma lógica mais abrangente e um verdadeiro projecto de valorização ambiental. É muitas vezes referido que a Guarda tem boas condições para turismo de ambiente. Por este país fora, em terras porventura com menos recursos que os nossos, vamos tomando conhecimento de iniciativas que promovem o ambiente, valorizam os seus monumentos, as suas tradições, a sua história... Aqui não só não aproveitamos o que temos como ainda permitimos que seja destruído. É imprescindível que se impeçam as descargas poluentes, fiscalize e punam os infractores para se garantir que o rio não continua a ser agredido; depois proceder à limpeza do seu leito para eliminação dos resíduos; podar as árvores existentes, eliminar as que estão mortas e plantar novas espécies; proceder à limpeza das suas margens. Julgo que feito isto, o ecossistema recuperar-se-ia naturalmente. Não há nada de novo nem muito complexo neste conjunto de medidas e de certeza que há muitas intervenções semelhantes que possam servir de exemplo.
1. Quando me perguntaram sobre os culpados pela poluição do Rio Noéme:
Esta pergunta deve ser colocada aos responsáveis da Câmara Municipal da Guarda. Ao longo de todos estes anos haverá diversos culpados: em 1999, um estudo do Centro de Conservação da Energia divulgado no jornal "Terras da Beira" (Julho de 1999) apontava como principais agentes poluidores os resíduos industriais, os esgotos domésticos e os fertilizantes agrícolas. Em entrevista recente ao jornal "Nova Guarda" (Abril de 2009), a Sra. Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal da Guarda dizia que os problemas de poluição são muito antigos e que há ligações para descargas poluentes contratualizadas em mandatos anteriores. A pergunta que se impõe é: quando e com que legitimidade alguém permitiu que se usasse o rio, um recurso que é de todos, como esgoto de fábricas? E hoje em dia faz sentido que situações destas ainda persistam?
2. Questionado sobre as medidas a tomar e a quem cabe resolver o problema:
A Câmara Municipal e/ou o Ministério do Ambiente. Os eleitos têm o dever de servir os cidadãos e resolver os problemas existentes. Não podem ser cúmplices deste crime ambiental por acção ou omissão. E não basta que a requalificação seja só na nascente do Rio Diz porque é bonito ter um grande parque na cidade; essa obra é concerteza importante e de elogiar mas é necessário que a requalificação siga uma lógica mais abrangente e um verdadeiro projecto de valorização ambiental. É muitas vezes referido que a Guarda tem boas condições para turismo de ambiente. Por este país fora, em terras porventura com menos recursos que os nossos, vamos tomando conhecimento de iniciativas que promovem o ambiente, valorizam os seus monumentos, as suas tradições, a sua história... Aqui não só não aproveitamos o que temos como ainda permitimos que seja destruído. É imprescindível que se impeçam as descargas poluentes, fiscalize e punam os infractores para se garantir que o rio não continua a ser agredido; depois proceder à limpeza do seu leito para eliminação dos resíduos; podar as árvores existentes, eliminar as que estão mortas e plantar novas espécies; proceder à limpeza das suas margens. Julgo que feito isto, o ecossistema recuperar-se-ia naturalmente. Não há nada de novo nem muito complexo neste conjunto de medidas e de certeza que há muitas intervenções semelhantes que possam servir de exemplo.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
O blog foi notícia...
terça-feira, 7 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Projecto Rios
O "Projecto Rios" pretende envolver a comunidade na preservação dos ecossistemas fluviais. Este programa nasceu na Catalunha em 1997 e teve como promotor a Associación Habitats para Projecte RIUS Catalunya”. Em Portugal surgiu em 2006 e é coordenado pela Associação Portuguesa de Educação Ambiental.
Segundo os promotores o Projecto Rios "visa a adopção e monitorização de um troço de rio, de modo a promover a sensibilização da sociedade civil para os problemas e a necessidade de protecção e valorização dos sistemas ribeirinhos. O Projecto Rios tem como principal objectivo implementar um plano de adopção de 500 metros de um troço de um rio ou ribeira. Para auxiliar nesta tarefa é fornecido um kit didáctico (ver “Materiais”). Com a aplicação prática deste projecto é possível aprender a valorizar a importância das linhas de água, implementar uma rede nacional através da observação, monitorização ou vigilância, visando a conservação e adopção de diferentes troços de rios. Pretende-se ainda desencadear um conjunto de actividades experimentais de educação ambiental e participação pública, no sentido da implementação da Directiva Quadro da Água. É de salientar que este projecto surgiu com o objectivo de contribuir para a implementação de planos de reabilitação dos rios e ribeiras, com o envolvimento e responsabilização de toda a comunidade civil, com vista ao desenvolvimento sustentado, à educação para a cidadania e ao crescimento local e regional."
Mais informação em:
Projecto Rius (Catalunha)
Projecto Rios (Portugal)
Documento de apresentação
Segundo os promotores o Projecto Rios "visa a adopção e monitorização de um troço de rio, de modo a promover a sensibilização da sociedade civil para os problemas e a necessidade de protecção e valorização dos sistemas ribeirinhos. O Projecto Rios tem como principal objectivo implementar um plano de adopção de 500 metros de um troço de um rio ou ribeira. Para auxiliar nesta tarefa é fornecido um kit didáctico (ver “Materiais”). Com a aplicação prática deste projecto é possível aprender a valorizar a importância das linhas de água, implementar uma rede nacional através da observação, monitorização ou vigilância, visando a conservação e adopção de diferentes troços de rios. Pretende-se ainda desencadear um conjunto de actividades experimentais de educação ambiental e participação pública, no sentido da implementação da Directiva Quadro da Água. É de salientar que este projecto surgiu com o objectivo de contribuir para a implementação de planos de reabilitação dos rios e ribeiras, com o envolvimento e responsabilização de toda a comunidade civil, com vista ao desenvolvimento sustentado, à educação para a cidadania e ao crescimento local e regional."
Mais informação em:
Projecto Rius (Catalunha)
Projecto Rios (Portugal)
Documento de apresentação
Momento de beleza
sábado, 4 de julho de 2009
Poema
Bem pertinho da lareira
E contavam incansavelmente
Quando as pessoas, logo de madrugada
Pescavam peixes no rio Noéme
Pelo sol acompanhadas
Sofia Vargas
11 anos
Os meus avós contavam várias histórias
Preciosamente guardadas
Na sua memoria
E contavam incansavelmente
Quando as pessoas, logo de madrugada
Pescavam peixes no rio Noéme
Pelo sol acompanhadas
E lembravam com saudade
Quando nadavam no rio sem fim
Enfeitando-se minuciosamente
Com rosmaninho e alecrim
Infelizmente no rio já não há peixes
Mas sim poluição
Dos tempos de outrora resta apenas a memória
Resta apenas a recordação Sofia Vargas
11 anos